O filme faz um passeio pelas praias cariocas, tentando responder a uma pergunta que divide os banhistas:
Existe discriminação naquele que é conhecido como o espaço de laser democrático?
Ela já foi tema de músicas e livros, fotos e poesias. Já serviu de cenário para filmes românticos, mas também abrigou imagens assustadoras da violência urbana. Quase sempre, serve de ponto turístico. No início do século XX, era local para tratamento das mazelas do corpo. Depois, virou cultura, modo de vida. No Rio de Janeiro, é praticamente a essência da cidade. Por conta de toda essa importância, o filme Faixa de Areia, documentário dirigido por Daniela Kallmann e Flávia Lins e Silva, finca as estacas de sua câmera nas areias do Rio de Janeiro e elege a praia como personagem principal de sua história. Ao longo de 95 minutos, as imagens revelam belezas e muitas realidades que convivem neste pequeno espaço entre o mar e o continente.
Assistí ao documentário e estou muito contente com o material que esse filme nos fornece em matéria humana, uma delicia democrática de se ver, embora alguns discordem e afirmem haver algum tipo de discriminação na praia, oque ocorre simplesmente é que os semelhantes se atraem e cada um sabe muito bem seu lugar e oque lhe agrada. Simples assim e como diz Ruy Castro:
"aqui todo ser humano se reduz a um calção de banho e um chinelo", por mais que se tente discordar não haverá outro lugar aonde seremos mais iguais do que A PRAIA!
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